400: Sala de Conferências

Veneza, 13 Agosto de 1621.

Sua Santidade, o Doge-Papa Antonio Priuli, convida:
Sua Majestade Gustav II, Rei da Suécia;
Sua Majestade James I, Rei da Inglaterra;
Sua Majestade Felipe IV, Rei da Espanha;
Sua Majestade Imperial Osman II, Imperador Otomano;
para participarem de uma conferência que será realizada no Palazzo Ducale.
Esta conferência tem como principal objetivo delimitar a área de influência veneziana no território africano.

A proposta é a seguinte:


Serão respeitadas, por parte do governo veneziano, a soberania dos outros estados europeus em seus respectivos territórios ou em futuras possessões no continente africano.

Então o Doge-Papa Antonio Priuli, Gustav II, o Imperador da Suécia, da Noruega, da Finlândia, da Russia, da Polônia, de Courland, da República Tcheca, da Jutlandia e do norte de África aceita seus limites de expansão na África, que dizem respeito ao interior. No entanto, o litoral africano que está ainda por colonizar é área de interesse estratégico da Suécia e dos reinos irmãos.
Sei que este pode ser um problema vital nas nossas relações diplomáticas, mas não devemos esquecer que Adão não deixou nenhum testamento dividindo o mundo entre os reis da Inglaterra e da Espanha. Há muitas outras terras por colonizar.

Dux Veneciarum, Istriæ, Dalmatinorum et Græcus; Dominator totius Imperii Romanie et Pontifex Maximus (O Doge de Veneza, da Ístria, da Dalmácia e da Grécia; Soberano de todo o Império Romano e Pontífice Máximo) deseja resolver esse impasse da melhor maneira possível, mas parece que os suécos não sabem ceder...
Haja vista a Antiga Partilha Germânica (Tratado de Estocolmo), Veneza e Suécia receberiam 18 e 17 províncias germânicas respectivamente. Na nova partilha (Tratado de Veneza), Suécia recebeu 23 províncias e Veneza 12.

O Império Suéco já possui 3 colônias na região. Veneza necessita de uma saída para o Atlântico Equatorial. Portanto, propõe uma solução para esse embate:



Se o Imperador Suéco continuar a impor suas vontades, Veneza não terá mais uma postura amigável e de boa vizinhança em seus futuros acordos diplomáticos.

Em uma reunião antiga entre o rei James I da Inglaterra e seu estimado aliado Felipe IV da Espanha, ficou acordado que a região de Tangiers era muito importante para a soberania dos dois países e que deveria ficar sob o governo do rei da Espanha.

James I reitera que não mudou sua opinião sobre o assunto e que não vê com bons olhos a ocupação dessa região por qualquer nação que não seja a espanhola.

Quanto às regiões interioranas da África, ele não vê nenhum problema que seja ocupado por Veneza, desde que não ameace seus interesses na América e no Oriente.

Vale lembrar que o que foi exposto àcima são palavras do rei James I e que qualquer objeção por parte do monarca espanhol é também objeção inglesa.

duduventania escreveu:Em uma reunião antiga entre o rei James I da Inglaterra e seu estimado aliado Felipe IV da Espanha, ficou acordado que a região de Tangiers era muito importante para a soberania dos dois países e que deveria ficar sob o governo do rei da Espanha.

Senhores sejamos razoáveis... Entendo que a região do Tangiers seja de suma importância para o Reino Espanhol, entretanto, algumas províncias italianas que estão sob domínio espanhol também são de suma importância para a República de Veneza...

Proponho a troca da Região de Tangiers por alguma província italiana...

Excelentíssimo, Dodge de Veneza

Como bem sabes, a Espanha sempre foi leal aos interesses de Roma e da Igraja Católica. Mas acredito que dessa vez teremos um impasse. Como já citado anteriormente, eu e James I em uma de nossas reuniãos salientamos a importância para as nossas nações da região do Tangiers e acredito que vossas aspirações, entram em choque para com a soberania de minha tão amada pátria. Não tenho objeções com futuras aventuras suas no interior da África, mas saliento que os territórios da região do Tangiers, em nome de meu povo e em nome do futuro de minha pátria, não cederei e assim como, não serão bem vistos aos meus olhos exércícios militares na área.

Isso não quer dizer contudo, que não possamos resolver isso. É de meu interesse que cheguemos num resutado que seja amigável a ambas as partes. Gostaria de sugerir, que possamos negociar a troca administrativa de algumas províncias, assim evitando atritos desnecessários.

Anarkion escreveu:
Isso não quer dizer contudo, que não possamos resolver isso. É de meu interesse que cheguemos num resutado que seja amigável a ambas as partes. Gostaria de sugerir, que possamos negociar a troca administrativa de algumas províncias, assim evitando atritos desnecessários.

Sua Majestade Felipe IV deve saber que a Sereníssima República de Veneza, herdeira de ROMA, sempre teve um profundo apreço pela monarquia espanhola. Diante disso, é evidente que resolveremos esse impasse de uma maneira amigável, visando o mútuo benefício.
O Doge-Papa entende a importância da região de Tangieres para o povo espanhol e propõe o reconhecimento veneziano da soberania espanhola na província de Tangieres em troca da província italiana da Lombardia, que a muito tempo vem sendo negociada entre os governantes dos dois países.

Nova proposta:

Então caro o Doge Antonio Priuli, a região q vc colocou em seu mapa como sendo suéca, na verdade não responde a nossas pretenções. Mas sim aquelas 3 q ainda não foram colonizadas. Reintero que Gustav II, o Imperador da Suécia, da Noruega, da Finlândia, da Russia, da Polônia, de Courland, da República Tcheca, da Jutlandia e do norte de África dá total apoio a suas conquistas em África. Inclusive apoio bélico se precisar já que somos unidos por uma aliança.

Sua Santidade, O Doge Antonio Priuli, não entende o que Sua Majestade Imperial quis dizer...

Pontius Pilatus escreveu:

Anarkion escreveu:
Isso não quer dizer contudo, que não possamos resolver isso. É de meu interesse que cheguemos num resutado que seja amigável a ambas as partes. Gostaria de sugerir, que possamos negociar a troca administrativa de algumas províncias, assim evitando atritos desnecessários.

Sua Majestade Felipe IV deve saber que a Sereníssima República de Veneza, herdeira de ROMA, sempre teve um profundo apreço pela monarquia espanhola. Diante disso, é evidente que resolveremos esse impasse de uma maneira amigável, visando o mútuo benefício.
O Doge-Papa entende a importância da região de Tangieres para o povo espanhol e propõe o reconhecimento veneziano da soberania espanhola na província de Tangieres em troca da província italiana da Lombardia, que a muito tempo vem sendo negociada entre os governantes dos dois países.

Nova proposta:

Meu caro Dodge... os tempos mudaram. Não estás mais falando com os fracos reis que me antecederam. Sejamos realistas: essa troca não faz sentido. Trocar a rica Lombardia por uma província pobre não é uma boa troca. A região do Tangiers é uma reagião não tão prospera e para compensar a perda de uma província tão rica como a Lombardia, creio que seriam necessárias todas as suas possessões da região do Tangiers.

Aproveito esta conferência para deixar registrado à Vossas Majestades o profundo descontentamento do povo inglês com a continua e crescente opressão aos povos germânicos.

Não fecharei os olhos para isso, tal como fez a Rainha Virgem, e atenderei os anseios do povo caso o massacre continue.

Desculpem a divagação.

A última oferta que Sua Santidade pode fazer é a troca da Província de Tangieres pela Província Italiana de Messina...

São provínicias praticamente iguais. Todas têm ligação com o continente europeu, e são províncias estratégicas para a defesa de ambos os reinos... Além disso, o critério econômico é muito parecido. A única diferença é que Messina gera 1 unidade a mais do que Tangieres, entretanto, essa diferença é nula, já que Tangieres já gera p/ o mercado de Andaluzia e Messina gera p/ o mercado de Veneza...

duduventania escreveu:Aproveito esta conferência para deixar registrado à Vossas Majestades o profundo descontentamento do povo inglês com a continua e crescente opressão aos povos germânicos.
Não fecharei os olhos para isso, tal como fez a Rainha Virgem, e atenderei os anseios do povo caso o massacre continue.
Desculpem a divagação.

Até o presente momento, Sua Santidade se manteve numa postura cordial e próxima no que diz respeito a sua relação com a monarquia e povo inglês. Não obstante, Sua Majestade demonstrou, através de seu comentário, uma quebra nas relações positivas entre a República de Veneza e o Reino Inglês, ou diria Reino Francês? (Ah, tinha me esquecido, o povo francês é oprimido assim como o povo celta e como era o povo holandês).
Portanto, Sua Santidade recomenda que Sua Majestade comece seriamente a aprender o idioma francês em seus tempos livres, ao invés de ficar falando asneira sobre a INEXISTENTE opressão do povo alemão...

[A Sereníssima República de Veneza pede retratação imediata do governo inglês por suas acusações infundadas...]

Como não existe opressão aos povos germânicos? Nesta mesma conferência Sua Santidade se referiu à "partilha" dos territórios germânicos juntamente com os suécos.

Bom, se Sua Majestade considera a partilha administrativa de alguns territórios germânicos como opressão do povo "alemão", sinal de que os pobres franceses e celtas devem sofrer em suas mãos de ferro...

Pontius Pilatus escreveu:Bom, se Sua Majestade considera a partilha administrativa de alguns territórios germânicos como opressão do povo "alemão", sinal de que os pobres franceses e celtas devem sofrer em suas mãos de ferro...

Eles vivem em territórios que pertencem à Inglaterra por direito divino. Além disso, tanto escoceses como irlandeses se juntaram à nossa grande nação por suas próprias escolhas, sem sequer uma guerra.

Sua Majestade deve saber que no mesmo tratado que Deus escreveu e declarou o território francês como pertencente à coroa inglesa, ele também cedeu o sul germânico a Sua Santidade, o DOGE-PAPA de Veneza...

E quanto a proposta Tangieres por Messina, o que Sua Majestade, O Rei Felipe IV me diz?

Olha só como esses ingleses se referem a tentativa de unidade germanica por parte dos suécos. Se os germânicos são oprimidos, eles representam uma minoria se comparados aos franceses, holandeses, portugueses, indianos, malásios, escoseses, irlandêses e fora as populações indígenas do Novo Mundo. Esses inglês são uma piada mesmo.

Gostaria de ainda dizer a respeito da Sereníssima República de Veneza que Gustav II, o Imperador da Suécia, da Noruega, da Finlândia, da Russia, da Polônia, de Courland, da República Tcheca, da Jutlandia e do norte de África, dá total apoio ao seu direito de unir os povos itálicos e gregos. Assim, como em contrapartida, os suécos gostariam de ver reconhecido o seu direito de unir os povos do santíssimo Báltico, o coração da Suécia.

Sua Santidade, O Doge-Papa Antônio Priuli, recebe de bom grado a consideração de Sua Majestade Imperial, Gustav II, e reitera publicamente seu compromisso de ajudar o povo suéco em sua gloriosa unificação!

Antonio Priuli,
Dux Veneciarum, Istriæ, Dalmatinorum et Græcus; Dominator totius Imperii Romanie et Pontifex Maximus

Saliento aqui, que não tenho nenhuma objeção a respeito de Veneza reinar sobre os italianos e gregos. O que me causa perplexidade é o fato de tanto a república de Veneza quanto o reino da Suécia, acabarem com a independencia dos povos germanicos, estes que sempre tiveram direito de exerce-la, porque são povos europeus e cristãos como nós.

Anarkion escreveu:Saliento aqui, que não tenho nenhuma objeção a respeito de Veneza reinar sobre os italianos e gregos. O que me causa perplexidade é o fato de tanto a república de Veneza quanto o reino da Suécia, acabarem com a independencia dos povos germanicos, estes que sempre tiveram direito de exerce-la, porque são povos europeus e cristãos como nós.

pois é! Eu concordo, assim como os franceses, bascos, holandeses, irlandeses!!

Lucas Lue escreveu:

Anarkion escreveu:Saliento aqui, que não tenho nenhuma objeção a respeito de Veneza reinar sobre os italianos e gregos. O que me causa perplexidade é o fato de tanto a república de Veneza quanto o reino da Suécia, acabarem com a independencia dos povos germanicos, estes que sempre tiveram direito de exerce-la, porque são povos europeus e cristãos como nós.

pois é! Eu concordo, assim como os franceses, bascos, holandeses, irlandeses!!

Veja bem, excelentíssimo Gustav II, os bascos continuam livres assim como os holandeses. Os irlandeses se juntaram ao reino da Inglaterra por vontade prórpria e quanto a França, o trono dela pertecia a Inglaterra por direito. Mas os pequenos reinos germanos sempre tiveram sua independencia assegurada pelo Papa e pelo povos cristãos, mas nos últimos anos foram simplesmente atropelados. O Reino da Espanha assim como a Inglaterra, pensam que a unidade da Europa deva ser mantida, antes que acabe por devorar-se a si mesma, numa guerra terrível e interminável.